Category Archives: anarcafeminismo

Lilian Wolfe Provavelmente Foi Motivada pela Preocupação Animalista

Jon Hochstartner

 

Nascida em 1875, Lilian Wolfe, cujo nome é escrito de maneiras diferentes em fontes distintas, foi uma feminista, anarquista e vegetariana britânica. De acordo com George Woodcock, ela era amiga e colaboradora do influente anarcocomunista Piotr Kropotkin. Em vista de sua residência na Colônia Whiteway, uma comunidade inspirada por Liev Tolstoi, pode-se pressupor que sua dieta foi inspirada na preocupação pelos animais.

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Anarcafeminismo: Pensando sobre o Anarquismo

Deirdre Hogan

 

Um princípio importante do anarquismo e que mais do que qualquer outro o diferencia de outros tipos de socialismo é sua ênfase na liberdade e nas relações sociais não hierárquicas. Central ao anarquismo é a rejeição de qualquer hierarquia de poder entre homens e mulheres. Anarquistas acreditam que a liberdade de uma pessoa é baseada na liberdade de todas e que portanto não pode haver sociedade anarquista verdadeira sem um fim a todas as estruturas existentes de dominação e exploração, incluindo naturalmente a opressão das mulheres. Como anarquistas, acreditamos que os meios determinam o fim. Isso significa que não esperamos por alguma revolução futura para enfrentar os problemas do sexismo, mas ao invés disso enxergamos que é importante lutar contra ele no aqui e no agora. Como anarquistas, lutamos para assegurar que nossas próprias organizações e também as campanhas com que nos envolvemos estejam livres de sexismo e hierarquias de poder e que todos os membros tenham igual poder de tomada de decisões.

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Feminismo como Anarquismo

Lynne Farrow

 

O feminismo pratica o que o anarquismo defende. Poderíamos até alegar que feministas são os únicos grupos de protesto existentes que podem honestamente ser chamados de anarquistas; primeiro, porque as mulheres se aplicam a projetos específicos como clínicas de aborto e creches; segundo, por serem essencialmente apolíticas, a maioria das mulheres se recusa a entrar nos termos de combate político da direita ou da esquerda, o reformismo ou a revolução, respectivamente.

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Maria Lacerda de Moura Se Opunha aos Testes em Animais

Jon Hochschartner

 

Nascida em 1887, Maria Lacerda de Moura, a radical de esquerda brasileira, se opunha aos testes em animais. Apesar de ser frequentemente identificada como anarquista individualista, isso parece ser reducionista, já que numerosas fontes a descrevem como uma apoiadora da luta de classes que condenava o capitalismo. De acordo com Francesca Miller, Moura tinha simpatia para com os objetivos do socialismo internacional, mas rejeitava toda afiliação política. Miller sugeriu que ela fazia isso em termos feministas, citando um livro de 1932 escrito pela esquerdista. “Até agora, qual foi o partido ou programa que apresentou uma solução para o problema da felicidade feminina?”, disse Moura. “Quem se lembrou de libertar as mulheres?… A pátria, o lar, a sociedade, a religião, a moralidade, os bons costumes, os direitos civis e políticos, o comunismo, o fascismo, qualquer outro ismo, revoluções e barricadas… continua a ser a escrava, um instrumento habilidosamente manipulado por homens para suas causas sectárias, sedentas de poder, econômicas, religiosas, políticas ou sociais.”

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Socialismo, Anarquismo e Feminismo

Carol Ehrlich

 

Você é uma mulher em uma sociedade capitalista. Você fica furiosa: com o emprego, com as contas, com seu marido (ou ex), com a escola das crianças, o trabalho doméstico, ser bonita, não ser bonita, ser observada, não ser observada (e, de qualquer forma, não ser ouvida) etc. Se você pensar sobre todas essas coisas e sobre como elas se encaixam e o que deve ser mudado, e então procurar algumas palavras para manter todos esses pensamentos juntos de forma abreviada, você praticamente deve surgir com “feminismo socialista”.[1]

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Götze, Anna (1875-1958)

Nick Heath

 

Anna GötzeAnna Götze nasceu em 1875, na Alemanha. Ela foi membro do Partido Social Democrata de 1897 até 1917 e, com o fim da guerra e da revolução, se envolveu na fundação do Spartakusbund. No começo dos anos 1920, ela se mudou para uma posição claramente anarquista e se juntou à anarcossindicalista Freie Arbeiter-Union Deutschland (FAUD). Ela trabalhou como dobradora na indústria da impressão.

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Anarquismo: A Conexão Feminista

Peggy Kornegger

 

Há onze anos atrás, quando eu estava em escola de ensino médio de uma cidade pequena de Illinois, eu nunca tinha ouvido falar da palavra “anarquismo” – de forma alguma. O mais perto dela que eu havia chegado era descobrir que anarquia significava “caos”. Quanto a socialismo e comunismo, minhas aulas de história de alguma forma passavam a mensagem de que não havia diferença entre eles e o fascismo, uma palavra que trazia à mente Hitler, campos de concentração e todos os tipos de coisas horríveis que nunca aconteceram em países livres como o nosso. Eu estava sutilmente sendo ensinada a engolir a insipidez da tradicional política estadunidense: moderação, cessão, ficar em cima do muro, idolatrar Chuck Percy. Eu aprendi bem a lição: levei anos para reconhecer a confusão e a distorção que moldaram minha “educação” inteira. A história do homem (branco) queria exatamente isso; como mulher, eu estava relegada a uma existência vicária. Como anarquista, eu não tinha nenhuma existência. Um pedaço inteiro do passado (e, portanto, possibilidades para o futuro) havia sido escondido de mim. Somente recentemente eu descobri que muitos dos meus impulsos e inclinações políticas desconectadas compartilhavam uma perspectiva em comum – ou seja, a tradição anarquista ou libertária de pensamento. Eu estava me sentindo como se de repente tivesse começado a enxergar vermelho depois de anos de cinzas daltônicos.

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Anarcafeminismo: Pensando sobre o Anarquismo

Deirdre Hogan

 

Um princípio importante do anarquismo e que mais do que qualquer outro o diferencia de outros tipos de socialismo é sua ênfase na liberdade e nas relações sociais não hierárquicas.

Central ao anarquismo é a rejeição de qualquer hierarquia de poder entre homens e mulheres. Anarquistas acreditam que a liberdade de uma pessoa é baseada na liberdade de todas e que portanto não pode haver sociedade anarquista verdadeira sem um fim a todas as estruturas existentes de dominação e exploração, incluindo naturalmente a opressão das mulheres. Como anarquistas, acreditamos que os meios determinam o fim. Isso significa que não esperamos por alguma revolução futura para enfrentar os problemas do sexismo, mas ao invés disso enxergamos que é importante lutar contra ele no aqui e no agora. Como anarquistas, lutamos para assegurar que nossas próprias organizações e também as campanhas com que nos envolvemos estejam livres de sexismo e hierarquias de poder e que todos os membros tenham igual poder de tomada de decisões.

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