Category Archives: anarcocomunismo

Francesc Ferrer i Guàrdia: A Escola Moderna

CapaÀ hora atual, o sol não tão somente cobre os cumes; estamos em luz quase meridiana que invade até os sopés das montanhas. A ciência, felizmente, já não é patrimônio de um reduzido grupo de privilegiados; suas irradiações benfeitoras penetram com mais ou menos consciência por todas as camadas sociais. Por todas as partes, dissipa os erros tradicionais; com o procedimento seguro da experiência e da observação, capacita os homens para que formem uma doutrina exata, um critério real, acerca dos objetos e das leis que os regulam, e em dois momentos presentes, com autoridade inabalável, incontestável, para o bem da humanidade, para que terminem de uma vez por todas os exclusivismos e os privilégios, se constitui na única diretora da vida do homem, procurando embebê-la em um sentimento universal, humano.

 

Conteúdo:
I. Explicação preliminar
II. Senhorita Meunier
III. Reponsabilidade aceita
IV. Programa primitivo
V. Coeducação de ambos os sexos
VI. Coeducação das classes sociais
VII. Higiene escolar
VIII. O professorado
IX. A renovação da escola
X. Nem prêmio nem castigo
XI. Laicismo e biblioteca
XII. Conferências dominicais
XIII. Resultados positivos
XIV. Em legítima defesa
XV. Ingenuidade infantil
XVI. Boletim da Escola Moderna
XVII. Fechamento da Escola Moderna

 

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Socialismo, Anarquismo e Feminismo

Carol Ehrlich

 

Você é uma mulher em uma sociedade capitalista. Você fica furiosa: com o emprego, com as contas, com seu marido (ou ex), com a escola das crianças, o trabalho doméstico, ser bonita, não ser bonita, ser observada, não ser observada (e, de qualquer forma, não ser ouvida) etc. Se você pensar sobre todas essas coisas e sobre como elas se encaixam e o que deve ser mudado, e então procurar algumas palavras para manter todos esses pensamentos juntos de forma abreviada, você praticamente deve surgir com “feminismo socialista”.[1]

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Grigori Maximoff: Anarquismo Construtivo – O Debate sobre a Plataforma

CapaNas páginas de publicações anarquistas e sindicalistas revolucionárias em todos os países, os problemas da construção, da tática e da organização foram discutidos com frequência crescente. Antes de rever os princípios fundamentais de nosso próprio programa, é necessário discutir a “Plataforma” em maior detalhe, assim como a “Resposta” que foi feita a ela por “vários anarquistas russos”. Nós iremos examinar estas duas manifestações do pensamento anarquista, não por amor à controvérsia, mas somente para tornar mais precisa nossa atitude frente a estas questões organizacionais e táticas positivas que hoje ou qualquer dia podem surgir em sua magnitude total na própria Rússia assim como em outros países.

 

Conteúdo:
Introdução
I. Aspectos positivos e negativos do anarquismo
II. O período construtivo do anarquismo
III. A situação geral
IV. Diagnóstico e tratamento
V. Sobre a fraqueza do movimento
VI. A teoria
VII. O partido, o indivíduo e as massas
VIII. O partido e os sindicatos
IX. O período de transição
X. O programa construtivo da “Plataforma”
Notas

 

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A Plebe

Algumas edições de diferentes fases do jornal anarco-comunista/anarcossindicalista. Editado por Edgard Leuenroth na primeira metade do século XX, recebeu contribuição de diversos nomes importantes do anarquismo brasileiro. Digitalizado pelo Arquivo Bem-Estar e Liberdade a partir de edições depositadas no Arquivo Edgard Leuenroth, na Universidade Estadual de Campinas-SP. Material em português.

 

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O Nacionalismo e o Caminho para a Felicidade dos Chineses

Ba Jin

 

A sociedade chinesa está agora em sua fase mais sombria. Sob tais circunstâncias, pessoas jovens tornam-se impotentes e fracas sem o poder de resistir à corrupção. Mesmo as corajosas podem apenas ficarem quietas e se submeterem ao destino. Quando elas são realmente insuportáveis, o suicídio é a única saída. A China está paralisada; onde podemos encontrar felicidade? Algumas juventudes conscientes acreditam que a única maneira de melhorar a situação atual da China é promover o “nacionalismo”, e identificam o “nacionalismo” como o único caminho para a felicidade dos chineses. As vozes do “nacionalismo” se espalharam por toda a nação. Eu tremo com tal pensamento. O “nacionalismo” é de fato o obstáculo ao progresso humano. Sendo membro desta sociedade, eu não posso aceitar o nacionalismo contra a minha consciência. Eu tenho que argumentar contra o nacionalismo e demonstrar o caminho real para a felicidade dos chineses. Minhas palavras são sinceras e eu desejo receber a simpatia das pessoas que se recusam a ignorar sua consciência.

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Bolcheviques Fuzilando Anarquistas

Emma Goldman
Alexander Berkman

 

Acabamos de receber a seguinte carta de nossos companheiros Emma Goldman e Alexander Berkman, que estão agora ilhados em Estocolmo. Esta carta nos mostra a verdade sobre a terrível perseguição dos anarquistas na Rússia. Pedimos que todos os jornais anarquistas e sindicalistas republiquem esta carta, e esperamos que os companheiros neste país ajudem-nos a pressionar a venda desta edição, a qual imprimimos em um número muito maior do que o comum.

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Baron, Fanya (1887-1921)

Nick Heath

 

Fanya BaronBaron era o tipo de mulher russa completamente consagrada à causa da humanidade. Enquanto esteve nos Estados Unidos, ela dedicou todo seu tempo livre e uma boa parte de sua magra renda em uma fábrica para avançar a propaganda anarquista. Anos depois, quando a conheci em Kharkov, seu zelo e devoção tinham se tornados mais intensos devido à perseguição que ela e seus companheiros haviam suportado desde seu retorno à Rússia. Ela possuía coragem desenfreada e um espírito generoso. Ela podia realizar a tarefa mais difícil e se privar do último pedaço de pão com graça e completo altruísmo. Sob condições penosas de viagem, Fanya ia para cima e para baixo da Ucrânia para espalhar o Nabat, para organizar os trabalhadores e os camponeses, ou para trazer ajuda e socorro aos seus companheiros aprisionados. Ela foi uma das vítimas da batida de Butyrki, quando foi arrastada por seu cabelo e bastante espancada. Depois de sua escapada da prisão de Ryazan, ela caminhou pesadamente até Moscou, chegando em farrapos e sem um tostão. Foi sua condição desesperada que a levou a buscar abrigo com o irmão de seu marido, em cuja casa foi descoberta pela Tcheka. Esta mulher de grande coração, que serviu à Revolução Social por toda a sua vida, foi levada à morte pelas pessoas que fingiram ser a guarda dianteira da revolução. Não contentes com o crime de ter matado Fanya Baron, o governo soviético colocou o estigma do banditismo sobre a memória de sua vítima morta.

Emma Goldman – My Further Disillusionment in Russia

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Anarquismo

Charlotte Wilson

 

A vida em comum desenvolveu o instinto social em duas direções conflituosas, e a história de nossa experiência no pensamento e na ação é o registro desta luta dentro de cada indivíduo e sua reflexão dentro de cada sociedade. Uma tendência é em direção à dominação; em outras palavras, em direção à asserção do ego menor e sensual contra o ego similar de outros, sem ver que, por esta atitude, a verdadeira individualidade se empobrece, se esvazia e se reduz à nulidade. A outra tendência é em direção à fraternidade igualitária, ou à autoafirmação e ao cumprimento do ego maior, o único verdadeiro e humano, que inclui toda a natureza, e dissolve, desse modo, a ilusão do mero individualismo atômico.

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