Esta terça-feira, dia 6 de maio de 2014, é o dia em que diversos grupos e indivíduos ao redor do mundo se unem em protesto aos mecanismos conhecidos como gerenciamento de direitos digitais ou gestão de restrições digitais (DRM, do inglês Digital Rights Management), que são nada mais que tecnologias que limitam o que os indivíduos em posse de um determinado produto podem fazer com o mesmo.
São frutos do DRM, por exemplo, os discos de música ou vídeo com proteção contra cópias; os programas de computador com número limitado de vezes que podem ser instalados; os jogos eletrônicos que requerem uma conexão constante à Internet; e os livros digitais que não podem ser copiados ou impressos, entre outros.
Apesar de a proteção aos direitos autorais ser utilizada como desculpa para a implementação de DRM, o que já seria ruim por si só, por diversas vezes foi argumentado que o DRM não tem qualquer efeito sobre a pirataria e serve apenas para prejudicar o indivíduo que utiliza a mídia, o que é algo abominável até mesmo dentro do contexto do atual sistema econômico capitalista.
Como lutamos por uma era em que a cultura seja livre de quaisquer restrições e independente de interesses comerciais, este projeto aproveita o Dia Internacional contra o DRM para reiniciar o esforço de disponibilização de literatura lusófona mantido anteriormente, começando pelo relançamento das publicações do antigo Ateneu Diego Giménez.
O primeiro relançamento é A Revolução Social e a Sua Interpretação Anarquista, do português José Correia Pires, livre de qualquer restrição digital, assim como os trabalhos futuros, que poderão ser acessados no menu Tipo → Livros. Atente-se às próximas publicações!